Era o ar frio do mês, a saia curta e as meias quentes. Passos colados, mãos nos bolsos e um respirar sereno. Seria de mim que o livro não continuava? Olhar em redor, era um acabar que não terminava, e sentia a pressão do ar frio a congelar os meus pulmões. Trocava as pernas, num andar rápido, mas que a lado nenhum chegava. Quando é a primavera? Os caminhos limpos nunca mais aparecem. Nem as manhãs me aquecem.
Quero deitar ao mar o cachecol que me abafou aqui.
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