Fragrâncias no ar, cheira a pizzas e ao ar tórrido de desventuras de amor de minutos em segundos a contar do primeiro andar do lado direito do prédio.
Quis sentar-me à lareira e aquecer as mãos, mas doem demais as fissuras nos olhos daquilo que me é invisível ao que me toca os lábios. Aterrar de madrugada com a lua ainda assente nos joelhos.
Deixa-me com o sabor a café, penteia-me com o desgosto das enroscadas da vida.
Talvez precise de mais carinho, mas quem o saberá? O senhor da esquina já me olha de lado e pergunta-me pelos afazeres. Estou em temperamento da idade média à segunda escala.
Cala essa boca que faz frio e quebra vidros.
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