14.10.15

as paredes de minha casa guardam rumores brancos com traços de dormência. 
adormeci no teu peito a pensar em histórias de um futuro cinzento, cor das coisas acabadas de fazer, sentimento das coisas sem futuro ou exactidão. 
deitei pétalas de rosas ao mar, e fui crente em mensagens partilhadas pelo céu. debaixo destas estrelas, a solidão é tão pequena que a dor desaparece em canções amarguradas da rádio. 
desce gente pela minha rua. vai uma multidão. vão todos, correm todos para o mar. debaixo das estrelas ouvem a rádio, vêem o céu, e esquecem a solidão. mas eu, não.

Sem comentários:

Enviar um comentário