as paredes de minha casa guardam rumores brancos com traços de dormência.
adormeci no teu peito a pensar em histórias de um futuro cinzento, cor das coisas acabadas de fazer, sentimento das coisas sem futuro ou exactidão.
deitei pétalas de rosas ao mar, e fui crente em mensagens partilhadas pelo céu. debaixo destas estrelas, a solidão é tão pequena que a dor desaparece em canções amarguradas da rádio.
desce gente pela minha rua. vai uma multidão. vão todos, correm todos para o mar. debaixo das estrelas ouvem a rádio, vêem o céu, e esquecem a solidão. mas eu, não.
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