2.10.13

pergunta-me as horas quando a noite alcançar um amanhecer sem sol ou chuva. pergunta-me pelo tempo quando as janelas de tua casa estiverem cobertas e só sintas o calor da lareira a aquecer os pés. pergunta-me por ti, por mim e por nós quando despires a roupa, ao te deitares, e quando tomares o café sem reparares na falta de açúcar. pergunta-me as mais variadas coisas quando já não estiver aqui contigo. pergunta-me depois de eu morrer. ou de nós morrermos. mas nunca perguntes coisas enquanto eu cá estiver para responder. pois só quando não há resposta, é que sabemos a falta que a pessoa nos faz... a falta, a saudade de tudo aquilo que já foi e não há mais.

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