Dói-me os pulsos em aguardente, dói-me este meu beber que me leva a uma loucura de procurar, de saciar, de um mais querer conhecer. Derramo-me por águas doces, mas que ainda deixam cá dentro toda uma amargura. Deito-me ao som do mar, a querer imaginar, talvez sonhar, com aquilo que nunca criei ou quis criar. As vozes chamam por quem esconde um pedaço de céu, porque acima de nós não está a beleza do sol, mas algo que queima e deixa arder. Fere-me! Magoa-me! Deixa-me! Dói-me os pulsos e não quero mais saber...
Sem comentários:
Enviar um comentário