migalhas de pão espalhadas pelo chão.
sabes que de são feitas as minhas mãos? se perguntar causa dor, segura-as com fervor, aperta-as contra o teu peito e olha em redor.
faz do teu medo um pano, cose-o, embrulha-o e envia-o a quem nunca te perdoou por falhares, quando o que mais tentavas fazer era salvar.
vê como as migalhas caem ao chão. pousa tudo aquilo que sentes, deixa-te de emoções. olha em redor e vê o que não passa pelas tuas mãos.
oh! que meio de comunicação tão informal. as mãos. por onde tudo passa, mas nunca se pensa o que falta passar.
e as migalhas continuarão no chão. a olhar, a contar e a guardar. não, não as mãos. aquilo pelo que passa no chão.
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