Se me lembrasse...oh, se me lembrasse. Se me lembrasse não me tinha esquecido, e esquecer é algo horrível dentro dos seus ternos termos. Chega-me o horror aos olhos, a beleza aos ouvidos e o amargo ao corpo. Porque não bebo mais vinho? Alegra-me a alma e aquece-me o coração. E lá ficou dentro da caixa, mais do que a sabedoria, algo que me pertencia, algo que me movia e esqueci-me dessa emoção. O meu incentivo? Não sei, perdi-o... ou está somente passivo. Oh, mas agora lembrei-me! Agora sim, lembrei-me... não do meu incentivo, não da minha emoção, não dessas coisas que sentimos sem o cérebro trabalhar. Lembrei-me de que me tinha esquecido que dentro de uma caixa tenho uma máquina fotográfica com um rolo por revelar, onde toda a emoção guardada ficou lá esquecida para um dia lembrar. Olha-me este dia!
às vezes é preferível esquecer.
ResponderEliminar