17.2.12

simple pleasures (or not)

Vou cortar cada palavra tua como se nunca a tivesses pronunciado. Vou desgastar a tua lábia e dá-la aos mendigos que encontro na rua que já não têm voz para gritar por uma melhor vida, por um socorro. Vou sufocar-te com todas as verdades que nunca me soubeste dizer, com todas as mentiras que te saíram pela boca, e com todos os teus pensamentos que nunca quiseste realmente demonstrar. Vou mostrar ao mundo a falsidade humana que tens dentro de ti, e, juro por todas as gotas de mar, que nunca ninguém vai querer olhar para ti se lhes fizeres igual e demonstrares essa falsidade toda. Será as cordas do mundo que te vão amarrar ao teu lugar, ao mais fundo dos buracos a que pertences. Vais pensar e repensar no que fizeste, já sem conserto, e verás o ser humano nojento que és. Vou gritar aos quatro ventos para te enforcarem nas tuas mágoas, e te afogares na tua dor, na tua não-inocência que sempre escondeste. Pena de ti? Nunca! Prazer, prazer de te ver no lugar onde quiseste ser colocada, ainda que já me tenhas colocado lá também. O que fizeste não se faz! Não, não se faz quando se tem mais do que 5 escolhas, mais do que 5 opções! Morrerás no inferno, sozinha ou acompanhada por aqueles que acreditam em ti, mas morrerás no inferno. E toda a tua encenação acabará, por fim. E eu vou continuar aqui, a lutar por mim, e a mandar tudo em que tocaste abaixo, para baixo, para o mesmo buraco onde vais estar! Felicidades, até uma próxima, fucking liar!

Sem comentários:

Enviar um comentário